Fenómenos psíquicos
A palavra psíquica vem do grego psic que significa mente.
A expressão fenómeno psíquico, empregada no conceito moderno de psicologia, e
útil, portanto, para delimitar um campo de investigação sem lançar mão de pressuposições
como a de uma alma ou uma substancia que possua as actividades psíquicas. Os
fenómenos psíquicos adestraram a era moderna ocidental por meio de uma
variedade de movimentos tais como, o mesmerismo e o espiritualismo, muitos
livros desafiam as visões materialistas nas quais a mente, ou espírito, ou alma,
dependendo da abordagem de cada autor, poderia transcender o corpo fisicismo e
assim mostrar a sua independência do corpo.
Embora ocorrências referidas como fenómenos psíquicos
venham sendo registadas desde a antiguidade, estudos mais sistemáticos tem sido
desenvolvidos em épocas mais remetentes, além do mesmerismo século XVII e XIX, e
do espiritualismo século XIX e XX, a pesquisa psíquica se desenvolveu no último
quarto do século XIX. Em 1882 a «sociedade de pesquisa psíquica society for
psychical researc – SPR «foi fundada em Londres com a proposta de apresentar
uma tentativa organizada e sistemática de investigar o grande grupo de
fenómenos controversos designados por termos como esmerico, psíquico e
espiritualista.
Enquanto SPR tinha diversos espiritualistas como membros
contribuíram para o desenvolvimento da sociedade, o que tornou essa organização
diferente foi que ela também tinha muitos membros académicos proeminentes. Paralelamente
ao estudo da telepatia espontâneos membros de SPR estudaram telepatia por meio
de experimento e analisaram caso de casas assombradas, médiuns e aparições de
indivíduos falecidos, a SPR também patrocinou estudos e discussões sobre
fenómenos dissociaremos e a mente subconsciente. Mas também havia estudos
vindos de outros países, entre eles a Alemanha e a franca.
Alguns indivíduos envolvidos nesses estudos, apoiavam a noção
de que a mente era um princípio separado do corpo, um dos líderes da SPR, o
académico clássico Frederic W.H. myers, viu seu trabalho a partir desta
perspectiva, de facto ele a firmava que nos defendemos firmemente que a
atitude, os hábitos mentais, os métodos através dos quais a ciência física tem
crescido de modo profundo e amplo, deveriam também ser aplicados no mundo
espiritual.
Essa questão foi abordada no trabalho de Wiliam James,
que considerou a pesquisa psíquica uma abordagem empírica valida para o estudo
da mente, como visto no trabalho de James, com a médium Leonora E. Piper em
1857 a 1950, e em outros trabalhos, acreditava que os estudos empíricos dos
fenómenos psíquicos eram importantes para o entendimento da consciência, isso o
levou a se tornar envolvido com o trabalho na SPR, da qual foi presidente em
1896 e com a fundação e as primeiras pesquisas da sociedade americana de
pesquisa psíquica American Society for Psychical Research.
No seu livro human immortily, James descobriu as ideias
de transmissão e produção como explicações para a consciência, tais conceitos
se referiam respectivamente, a independência da mente em relação ao corpo e ao
epifenomenalismo. O primeiro era a suposição de que a mente se manifestava por
meio de sistema nervoso, mas era um principio independente, em quanto no
segundo a ideia era de que a mente e produzida pelo sistema nervoso, na sua
visão os fenómenos psíquicos eram consistentes com a teoria de transmissão.
Primeiro, o centicismo prevalente no passado sobre essas
ideias e segundo a tendência recente nos escritos históricos sobre tópicos
psicológicos, em quanto alguns indivíduos acreditavam na existência dos
fenómenos psíquicos e usavam tais manifestações para promover a crença em uma
natureza espiritual da humanidade, tais interpretações não eram compartilhadas
por muito, e certamente não pela maioria da comunidade cientifica.
Os leitores desse artigo deveriam estar cientes de que
esse tópico era tão controverso no passado quanto e no presente, muitos autores
do século XIX explicavam os relatos desses fenómenos usando explicações convencionais
como fraude, coincidência, alucinações, ilusões, sugestão e uma variedade de
processos psicofisiologias relacionados a histeria e a hipnose.
Havia muitas tentativas de reduzir o fenómeno em termos
de patologia, um tópico explorado por alguns em relação a mediunidade.
Começando com Ellenberguer tem havido vários estudos que tem como efeito uma
boa defesa da ideia de que os fenómenos psíquicos e o seu estudo tem sido um
factor significativo no desenvolvimento de ideias sobre a mente. Conceitos tais
como dissociação e mente subconsciente, foram apoiados no passado por meio de referência
a fenómenos como transes e automatismo dos médiuns, a pesquisa psíquica
representou mas do que interesse no supranormal.
Movimentos de fenómenos psíquicos
Mesmerismo e a mente não física
O mesmerismo foi um dos primeiros movimentos em larga
escala a trazer atenção do mundo académico ocidental para os fenómenos
psíquicos. Começado no século XVIII e, posteriormente no século XIX o
mesmerismo produziu muita literatura relacionada aos fenómenos psíquicos. O
nome desse movimento tem origem na Franz Anton Mester em 1734 a 1815 o qual catalisou
essas ideias no século XVIII o mesmerismo foi um movimento baseado na ideia de
uma forca universal chamada magnetismo animal, contada ao corpo humano e
responsável por muitas das manifestações, entre elas o sonambulismo magnético e
as curas.
Embora existiam muitas conceituações diferentes desta forca,
um principio geralmente rejeitado pelos estudiosos actuais a hipnose, a maioria
dos autores identificou o com o fluido nervoso ou electricidade animal, que
muitos acreditavam estar por trás do funcionamento do sistema nervoso, em quanto
o magnetismo animal era visto por muitos como um principio físico, haviam
representantes do mesmerismo que defendiam a existência de aspectos não físicos
dos seres não humanos. Eles sustentavam as suas crenças por meio de relato de
fenómenos exibidos por sujeitos mesmerizados os quais incluíam situações como
clarividência, conhecimento do pensamento de outros, diagnósticos médicos,
entre outras manifestações.
Telepatia e clarividência como faculdades espirituais
No estudo da telepatia e outras experiencias psíquicas o
astrónomo Camille Flamarion em 1842 a 1925 concluiu que esses fenómenos provam,
que a alma existe e que ela esta dotada com faculdades ate o presente momento
desconhecidas. Um pensamento pode ser transmitido de uma mente para outra,
existem transmissões mentais, comunicações de pensamentos e fluxos psíquicos
entre almas humanas. Myers, via a terapia como uma faculdade espiritual, isso
era uma indicação de uma dimensão espiritual transcendental que actuava em
seres humanos subconscientemente e que representava uma faculdade que os seres
humanos empregariam na outra dimensão.
Durante o século XX muitos outros viam a telepatia e a
clarividência como evidência de um princípio não físico.
Espíritos e almas errantes
Aparições de vivos eram frequentemente utilizadas para
reforçar a ideia de que o espírito, a alma ou algum aspecto consciente de ser
humano era capaz de funcionar fora do corpo, esses eram casos nos quais uma aparição,
habitualmente uma representação visual de um indivíduo, era percebida por
alguém quando a pessoa não estava fisicamente no local. Enquanto alguns
pesquisadores de SPR tais como Edmund Gurney em 1847 a 1888 e Frank Podmore
1856 a 1910 defendiam que essas aparições representavam a exteriorização de
mensagens adquiridas telepaticamente por um indivíduo que se capta, outros
assumiam a existência de um espírito capaz de viajar alem do corpo careando a
consciência. Essa pressuposição claramente assumia a independência de uma parte
pensante dos seres humanos em relação ao funcionamento do corpo físico.
Posteriormente, muitos outros autores tiveram ideias
semelhantes, mas com algumas variações. Esse foi o caso de engenheiro francês Gabriel
Delanne 1857 a 1926 e do pensador italiano de fenómenos psíquicos Ernesto
Bozzano 1862 a 1943, eles publicaram muitos casos argumentando que esses
sustentavam a ideia de que as aparições de vivos eram mais do que imaginação,
pois elas eram verídicas.
Tipos de fenómenos psíquicos
Vontade
E a energia ou forca interior, um desejo ou um impulso
que leva os indivíduos a envolverem-se em certos comportamentos, esta forca
interior e uma tentativa por parte dos indivíduos que satisfazem as suas
necessidades, alcançar e manter um estado de equilíbrio, evitando Assim frustrações.
Segundo block, diz que a motivação e processo que mobiliza o organismo para acção,
a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e objecto
de satisfação.
Emoção
Envolve uma experiencia subjectiva, associado ao temperamento,
personalidade e motivação. E a resposta instintiva que temos quando passamos
pelas diversas situações da vida, sem as emoções as pessoas não percebem o
significado nos acontecimentos, as emoções fazem parte da nossa vida para que
possamos exprimir aquilo que se passa no interior do ser humano
Linguagens
Expressão de pensamento por meio de palavra, qualquer
meio de exprimir o que se sente ou se pensa "conjunto de sociais"
Memórias
Conjunto de pinças psíquicas pelas quais temos consciência
do pensado como tal que inicia a fixação, a consernação, a lembrança e
reconhecimento de acontecimento
Sensação
Impressão produzida nos órgãos dos sentimentos pelos objectos
exteriores e transmitidas ao cérebro pelos nervos
Sentimento
Acto ou efeito de sentir sensação, explicação para
sentir, sensibilidade. Para psicologia o sentimento deriva de algumas emoções
que vêm acompanhadas da razão, são únicas aos seres humanos, sendo duradouras e
possíveis de não externalização.
Percepção
E um processo cognitivo (pensamento) de organização e
interpretação de dados sensíveis para desenvolver a carência do meio de nos mesmos.
A percepção envolve a interpretação a cessação. Este processo complexo depende
da mente, ambiente como da pessoa que o procede.
Atitudes
E um conjunto duradouro de crenças e informações em geral
de dota de carga efectiva pró ou contra um objecto social qualquer que nos leva
a um comportamento coerente com essas informações e afectos relativos a estes
objectos. Ele é duradouro e tem estabilidade no espaço e no tempo, ele é abstracto,
isso é não pode ser observado directamente, mais inferido da observação do
comportamento
Temperamento
Em psicologia, temperamento é mais comummente entendido
ao que se refere ao aspecto da personalidade e diz respeito as disposições e reacções
emocionais, bem como a sua rapidez e intensidade
Conclusão
Na realização do deste trabalho de investigação,
concluímos que os fenómenos psíquicos provem da palavra grega psic que
significa mente, esses fenómenos adentraram a era moderna por meio de uma
variedade de movimentos, entre eles o mesmerismo e o espiritualismo, embora
ocorrências referidas como fenómenos psíquicos venham sendo registadas desde a
antiguidade, estudos mais sistemáticos tem sido desenvolvidos em épocas mais
recentes, alguns indivíduos envolvidos nesses estudos apoiavam a noção de que a
mente era um princípio separado do corpo. Um dos líderes da SPR, clássico Frederic.
W. H Myers, viu o seu trabalho apartir dessa perspectiva, o mesmerismo foi um
dos primeiros movimentos em larga escala a trazer atencao do mundo académico
ocidental para os fenómenos psíquicos. Na telepatia o astrónomo Camille
Flamarion em 1842 a 1925 concluiu que esses fenómenos provam que a alma existe,
e que ela está adoptada com faculdades ate agora desconhecidas. Portanto, Os
tipos de fenómenos psíquicos são a vontade, atitude, emoção, temperamento,
sensação e carácter.
Referências Bibliográficas
C.S. Salvador, “Fenómenos psíquicos”. New York; 2012.
P.35-51
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