I.
Capitulo.
1. Conferenciais
e seminários
A
escola e suas componentes organizacionais.
Definiu-se escola como sendo um estabelecimento em que se
recebe o ensino de ciências, letras ou artes onde encontramos conjunto de
alunos que frequentam. GOLIAS. M (1993)
Neste tema abordou-se os seguintes
aspectos: Orgãos da direcção duma escola, tarefas do conselho da escola, objectivos do conselho
da escola, funções do professor na escola, orgãos de consulata da escola,
coordenador do ciclo, delegado de classe
Órgãos
executivos da escola
- Conselho da escola
- Direcção da escola
- Colectivo da direcção
Órgãos
de consulta da escola
Direcção da escola;
Representantes da comunidade
Representante dos alunos
Representante dos professores
com objectivos de ajustar directrizes, metas estabelecidas
a nível central, local á realidade da escola, bem como garantir a sua gestão
democrática solidária como responsável.
Tarefas
do conselho da escola
- Participar na elaboração do
horário, para enquadrar actividades extr-curriculares;
- Propostas nas medidas a tomar, com
um dos utentes da escola caso comete irregularidades;
- Aprovar o plano anual da escola;
- Aprovar os relatórios anuais da
escola
Objectivos do conselho da escola
- Melhorar a qualidada das
infra-estruturas e do ensino para um bom funcionamneto da escola;
- Garantir a gestão democrática da
escola, solidária e coresponsável
Funções do professor na escola
Ø
Ensinar, preparar o aluno para a vida
Ø
Escolher caminhos exemplares para serem seguidos;
Ø
É agente de transformação social;
Ø
Educar o aluno no amor a pátria;
Ø
Actualizar a ciência;
Ø
Conhecer particularidades de cada aluno e fazê-lo saber;
Ø
Auto-avaliar-se;
Ø
Ser activo na formação pedagógica.
Coordenador do ciclo
Copete ao cordenador do ciclo auxiliar
no incentivo e implementação de um trabalho pedagógico interdisciplinar entre
os docentes de vários componentes curriculares que compõe as áreas de
conhecimento.
Delegado de classe
É um professor da respectiva área de
especificação eleito pelos seus pares.
Siminario
a)
Observação da pratica pedagógica geral e especifica.
Numa primeira fase nas práticas pedagógica pergunta-se o que
é observar nas praticas pedagógicas geral? De acordo com as normas para a
produção e publicação de trabalhos científicos e regulamento académico da UP,
no primeiro ano das práticas pedagógicas, a observação incide sobre quatro
áreas, nomeadamente:
Ø
Descrição
física da escola;
Ø
Descrição
da área organizacional;
Ø
Descrição
da área pedagógica;
Ø
Descrição
da área administrativa.
Assim: descrição física, localização, os espaçosos, os edifícios, os
pátios, os jardins, etc.
Descrição da área
organizacional
Compreende a planificação em
sectores nível geral, regulamento de avaliação, as instruções e despachos
ministeriais, currículos, estatuto do professor e livros de turma..Descrição da área pedagógica
Incide sobre os planos de estudo, das classes, os ciclos e grupos de
disciplina, os horários, os mapas estatísticos, os efectivos escolares.
Descrição da área
administrativa
Engloba os professores, os funcionários, os alunos, organização do arquivo
(entrada e saída e saída de documentos).
Para a concretização da observação podem ser usados instrumentos tais como
questionários, roteiro de entrevista, etc., elaborados pelos participantes.
Técnicas de recolha de dados
nas praticas pedagógica
Durante as práticas pedagógicas podemos utilizar duas técnicas para recolha
de dados, respectivamente:
Observação directa
Observação indirecta (entrevista, questionário e analise documental)
Origem etimológica
A palavra observar provem do latim observare
que quer dizer olhar o examinar com minúcia e atenção. A acção de observar
implica considerar atentamente os factos para os conhecer bem.
Conceito
Segundo ALARCAO e TAVARES (1987:103) afirmam que no contexto escolar
observação é o conjunto de actividades destinados a obter dados e informações
sobre o que se passa no processo de ensino aprendizagem com a finalidade de,
mais tarde, proceder a uma analise do processo numa ou noutra das variáveis em
foco. Quer isso dizer que o objecto de observação pode recair num ou noutro
aspecto: no aluno, no ambiente sócio-relacional, na utilização de materiais de
ensino, na utilização de espaço ou do tempo, nos conteúdos, nos métodos, na
características dos sujeitos, etc.
Observação é a constatação de factos de forma ocasional ou sistemático.
É o processo de constatação de factos e caracterização para apurar
possíveis particularidades, podendo ser voluntaria ou involuntária.
É um procedimento e uma técnica de recolha de dados.
Associado a estas ideias, observador (seja ele quem for, supervisor ou
praticante) deve ter consciência de que a observação escolar sendo uma
actividade de pesquisa, rege-se por princípios da planificação, que compreende,
segundo Gil (11996:21) os seguintes elementos:
·
Processo;
·
Eficiência;
·
Prazos e metas;
5. Dimensões da observação
Como processo mental
Observação é um acto de proceder coisas e acontecimentos, comportamentos e
atributos pessoais e concretas inter-relações,
Neste sentido, ultrapassa o simples factos de ver e ouvir.
Como técnica organizada
Transcende a simples constatação de dados, por quanto envolve a
complementação dos sentidos por meios técnicos que permitem a apreensão dos
fenómenos.
E como técnica requer:
Ø
Especificação – selecção, classificação e ordenação
dos fenómenos
Ø
Objectividades
descrição dos fenómenos;
Ø
Sistematização
– processo de selecção e análise de dados;
Ø
Validade
– com relação dos resultados partindo de definição e selecção de elementos;
Aspectos
a ter em conta na observação
Qualidades pessoais do pesquisador.
O sucesso e um pesquisa depende de certas qualidade
intelectuais e sociais do observador, dentre as quais destacam se :
Ø Conhecimento do assunto a ser pesquisado;
Ø Curiosidade;
Ø Integridade intelectual;
Ø Perseverança e paciência;
Ø - Confiança na experiencia
Técnicas de recolha de dados
Acontece quando o investigador
procede directamente a recolha de informação sem se dirigir aos sujeitos
interessados
Formas e meios de observação.
Na perspectiva da situação ou na atitude do observador.
Observação participante e não participante;
Distanciado e participado;
Intencional (ou orientada) e espontânea.
Observação indirecta
Nesta observação o inquiridor contacta o sujeito para obter informações
desejada (usa se instrumentos como entrevista, questionários e analise
documental).
Procedimento para elaboração de
um questionário
LABIS citado por Paula cruz (2008:70) considera que existe quatro itens
principais para atender na elaboração de um questionário, designadamente:
Ø
Cabeçalho
e orientações dos respondentes;
Ø
Redacção
das perguntas;
Ø
Montagem
do questionário;
Ø
Tratamento
estético do questionário;
Tipos de observação
Segundo RUDIO citado por DIAS (2008:65) afirma a haver dois tipos de
observação:
Observação vulgar;
Observação científica;
Observação vulgar
E a fonte de observação diária para o homem sobre si próprio e sobre o
mundo que o rodeia (pessoas, coisas, factos) RUDIO (ibidem).
Observação científica
Sistemática - é contemplada por
planificação, e é estruturada, controlada, isto é, requer planificar e
necessita de operações específicas para o desenvolvimento. Pelas suas
características de intensidade, planeamento e ordenação. Atinge padrões
científicos e objectivos. Para sua concretização o observador deve possuir as
seguintes capacidade.
Técnicas
de recolha de dados
Segundo autores como, Quivy e Campenhoudt (1998: 164)
distinguem entre a observação directa e a indirecta. A observação directa
acontece quando o investigador “procede directamente à recolha de informações,
sem se dirigir aos sujeitos interessados. Apela directamente ao seu sentido de
observação”.
Na observação indirecta, o inquiridor contacta o
sujeito para obter a informação desejada. Os instrumentos usados para a recolha
de informações na observação indirecta são o questionário, o roteiro (guião) de
entrevista e a análise documental.
Ø
Concepção
do instrumento de observação;
Ø
Testagem
do instrumento de observação;
Ø Recolha
de dados.
Entrevista
A entrevista é um dos documentos básicos para a
recolha de dados ou seja e uma conversa entre o entrevistando e o
entrevistadores.
Essa definição aparentemente simples encerra, no
entanto uma grande complexidade. Wiesman e Aron (1972), Cohen (1976), Apud Bell
(1997: 119) comparam a entrevista a uma actividade piscatória e afirmam: “tal
como a pesca a entrevista é uma actividade que requer uma actividade cuidadosa,
muita paciência e experiencia considerável se a eventual recompensa for uma
captura valiosa.
Tipos
de entrevista
Segundo Grebenik e Moser (1962), Apaud Bell
(1997:120), afirmam que os diferentes tipos de entrevista situam-se naquilo que
se chamam de “um continuum de formalidade”, em que num extremo se encontra a
entrevista completamente formalizada – estruturada (em que o entrevistador se
comporta como uma máquina) e no outro, situa-se a entrevista completamente
informal - livre, cuja forma é determinada por cada entrevistado.
De acordo com Ludke e André (2003:34), a grande
vantagem da entrevista sobre outras técnicas é que ela permite a captação
imediata e corrente da informação desejada, praticamente com qualquer tipo de
informante e sobre os mais válidos tópicos.
Questionário
De acordo com Faria (1989), Apaud Labes (1998:15), o
questionário é veículo de pesquisa que utiliza impressos preparados para
receber respostas a todas as perguntas necessárias a um levantamento, as quais
foram previamente elaboradas e dispostas na maior sequência, na forma mais
agradável para facilitar o preenchimento e devolução.
Ø
Necessário
ter o registo das informações;
Ø
Existirem
dados padronizados para posterior mensuração;
Ø Houver
dispersão geográfica do público
Labes (1998) considera que existem quatro itens
principais a atender na elaboração de um questionário, designadamente:
Ø
Cabeçalho
e orientações aos respondentes;
Ø Redacção
das perguntas;
Ø Montagem
do questionário;
Ø Tratamento
estético do questionário.
1.1.Tipos de perguntas do
questionário
As perguntas do questionário podem ser abertas,
fechadas e semi-abertas.
Exemplo
de pergunta aberta:
1.
Qual
é a sua opinião sobre os métodos usados?
R. _____________________________________
Segundo Labes (1998:19), a planificação do questionário
é um processo intelectual, formado por um complexo de actos, que exigem
reflexão e envolve o levantamento da situação, a definição de objectivos /
metas, o plano de acções, o cronograma e o orçamento. Como se pode depreender,
estas são na verdade, as etapas de qualquer planificação científica.
Etapas
da planificação do questionário:
Ø
Definição
da Amostra e População para pesquisa
Ø Definição
da Amostra para Teste
Ø Elaboração
do questionário
Ø Redacção
e Arte Final
Ø Reprodução
para Teste
Ø Reprodução
Final
Estas etapas podem sofrer alterações em função das
características da pesquisa e do estilo do pesquisador. O importante é que ao
planificar o questionário, o pesquisador deverá ter em consideração:
ü A
definição dos recursos necessários
ü
A
delimitação da População e Amostra, e
ü
A
definição de um cronograma do trabalho.
b)
Sistema Nacional de Educação
Sistema Nacional de Educação
Em 1983,
Moçambique introduziu o Sistema Nacional de Educação através da lei 4/83,
de 23 de
Março e revista pela lei 6/92, de 6 de Maio.
Apôs a
proclamação da independência nacional em 1975, houve a necessidade no seio do
povo moçambicano, substituir as estruturas e métodos coloniais na área de
educação enquadrando-as na realidade e necessidades do País.
O período de 1975 a 1982, de forma a melhorar cada vez
mais a qualidade de ensino no país, foram introduzidas profundas reformas
visando melhorar e alargar a rede escolar o que levou com que o sistema de
ensino vigente na altura fosse substituído pela actual política de ensino no
País, denominado
Sistema
Nacional de Educação (SNE).
Princípios
Gerais
Segundo BR (1992:104-8) o Sistema Nacional de Educação
(SNE) orienta-se pelos seguintes princípios gerais:
Ø Consolidar
a unidade nacional;
Ø Interligar
conteúdos e objectivos;
Ø
A
educação como perfil da classe operária;
Ø
Educação
como instrumento principal da criação do homem novo ;
Ø
Introduzir
a escolaridade obrigatória e universal de acordo com o desenvolvimento do País.
Ø
O
Estado, no quadro da lei, permite a participação de outras entidades, incluindo
comunitárias, cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo;
Princípios
pedagógicos
Ø
A
formação deve proporcionar o desenvolvimento das capacidades e qualidades da
personalidade duma forma harmoniosa, equilibrada e constante que confira uma
formação integral;
Ø
O
processo de formação organiza-se de modo a desenvolver a iniciativa criadora, o
estudo independente e assimilação dos conteúdos.
Ø
Como
condição fundamental para compreensão da realidade, todo o processo de formação
desenvolve-se na base da ligação teórica e prática;
Ø
Ligação
entre a teoria e a prática que se traduz no conteúdo e método de ensino das
várias disciplinas no carácter politécnico do ensino conferido na ligação entre
a escola e a comunidade;
Ø
Ligação
do estudo ao trabalho produtivo socialmente útil como forma de aplicação dos
conhecimentos à produção e participação no esforço do desenvolvimento económico
e social do País;
Idade
escolar
As crianças Moçambicanas que completam 6 anos de idade
são matriculadas na 1ª classe;
São estabelecidas e desenvolvidas actividades e
medidas de apoio e complementos educativos visando contribuir para igualdade de
oportunidade, acesso e sucesso escolar;
Os pais, a família, os órgãos locais do poder e as
instituições económicas e sociais contribuem para o sucesso escalar
obrigatório, promovendo a inscrição das crianças em idade escolar, apoiando-as
nos estudos, evitando as desistências particulares antes de completar as 7
classes do ensino primário;
Objectivos
Gerais
São objectivos gerais do Sistema Nacional de Educação,
os seguintes (BR, 1992:104-8)
Ø
Erradicar
o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o povo o acesso ao conhecimento
científico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades;
Ø
Garantir
o ensino básico a todos os cidadãos de acordo com o desenvolvimento do país
através da introdução progressiva da escolaridade obrigatória;
Ø
Assegurar
a todos os moçambicanos o acesso à formação profissional;
Estrutura geral do Sistema Nacional de Educação
O SNE, na lei 4/83, encontrava-se estruturado em
subsistema de ensino:
Ø Educação
geral;
Ø Educação
de adulto;
Ø Técnico
profissional;
Ø Formação
de professores;
Ø Educação
superior;
A educação
geral estrutura-se em 4 níveis: Primário, Secundário, Médio e Superior.
Em 1983
iniciou-se a introdução gradual com a1ª classe do ensino geral.
O
subsistema de formação de professores, a sua importância advém de papel
fundamental do professor como agente de educação e formação.
Ensino pré-escolar
Ø
BR
(1992:104-9) afirma que o ensino pré-escolar é o que se realiza em creches e
jardins-de-infância para crianças com idade inferior a 6 anos como complemento
ou supletivo da acção educativa da família, com a qual coopera estreitamente.
Ø
É
objectivo
de ensino pré-escolar estimular o desenvolvimento psíquico, físico e
intelectual das crianças e contribuir para a formação da personalidade,
integrando as crianças num processo harmonioso de socialização favorável ao
pleno desabrochar das suas aptidões e capacidades.
Ø
A
rede do ensino pré-escolar é constituída por instituições e iniciativas dos
órgãos centrais, provinciais ou locais e de outras entidades colectivas ou
individuais, nomeadamente associações de pais e de moradores, empresas,
sindicatos, organizações cívicas, confessionais e de solidariedade.
c) Sistema Nacional de Ensino (Ensino Técnico
Profissional).
Surge aqui o sistema de
educação constitui o principal instrumento para a formação técnica e
profissional da força de trabalho qualificada, especializada e preparada para
contribuir no desenvolvimento económico e social do país.
Segundo LAERCIO, no
inicio, a formação profissional estava reduzida a actividades de Corte e
Costura ou Cozinha para as mulheres e Carpintaria ou Metalurgia para os homens,
e quase sempre limitada aos jovens que apresentassem baixo rendimento escolar,
ou os que provinham de camadas sociais mais baixas.
Educação Profissional e um conjunto de
conhecimentos ministrados com objectivo de formar mão-de-obra qualificada,
sobre tudo, para responder as exigências da Industria e Comercio.
O Ensino
Técnico-profissional encontrasse subdividido em categorias ou níveis
hierárquicos que compreendem que são: Elementar Técnico, Básico Técnico e
Médio.
objectivo
Ø
Desenvolver nos jovens as qualidades básicas da
personalidade, em particular, educando-os no assumir de uma atitude correcta
perante o trabalho;
Ø
Desenvolver a capacidade de análise e de síntese,
de investigação e inovação, de organização e direcção científica do trabalho.
O ensino elementar
técnico forma trabalhadores qualificados para os sectores Económico e Social,
que participem nas tarefas elementares dos processos produtivos e serviços.
Para o ingresso neste
tipo de ensino, exige-se no mínimo a conclusão do 1º Grau do ensino Primário.
Ensino Básico Técnico
Este tipo de ensino, tem
como tarefa, a formação de trabalhadores qualificados para os sectores
Económico e Social, que participem nas diferentes fases dos processos produtivos
e dos serviços. Dando-lhes conhecimentos científicos e técnico-profissional e
desenvolvendo capacidades, habilidades e hábitos de acordo com o estabelecido
nos curricula e planos de estudo de cada especialidade.
Ensino Médio Técnico
Esta tipologia de ensino,
forma técnicos capacitados e qualificados para o exercício de funções nos
sectores Económico e Social, que sejam dotados de conhecimentos técnicos e
científicos estabelecidos no respectivo perfil profissional do ramo ou
especialidade, e com capacidade de direcção. Para o ingresso neste ensino,
exige-se no mínimo, a conclusão do 1º Ciclo do ensino Secundário Geral ou do
Ensino Básico Técnico-profissional.
O ensino geral a apresentam
uma estrutura de seguinte forma;
Ensino
Primário Ensino Secundário
1º
Grau 2º Grau
1º Ciclo 2º Ciclo
Características
do Ensino Geral
Ø
Diversificação
e flexibilidade do currículo, o que inclui a integração de saberes locais;
Ø
Organização
articulada das actividades na sala de aula e fora dela (círculos de interesse,
ocupação dos tempos livres, actividades junto da comunidade);
objectivos Gerais do Ensino Geral
Ø
Proporcionar
ao jovem um desenvolvimento integral e harmonioso, através de um conjunto de
competências: conhecimentos, habilidades, atitudes e valores articulados em
todas as áreas de aprendizagem;
Ø
Promover
uma educação inclusiva, numa perspectiva de igualdade de oportunidades para
todos os alunos;
Ø
Criar
oportunidades educativas diversificadas que permitam ao aluno desenvolver as
suas potencialidades, actuando como um sujeito activo na busca do conhecimento
e na construção da sua visão do mundo;
4.Ensino Primário
A estrutura actual do ensino primário compreende 7
classes sob divididas em dois graus, o primeiro da 1ª a 5ª classe e o segundo
da 6ª a 7ª classe.
Várias pesquisas efectuadas pelo instituto nacional do
desenvolvimento da Educação (INDE), foram conclusivas na necessidade de se
introduzir mudanças tendo em vista a melhoria da relevância do currículo. É
neste sentido, que através do plano curricular foram introduzidas várias
inovações, merecendo destaque os três ciclos de aprendizagem, ensino básico
integrado e centrado no aluno, o currículo local, a promoção semi automática,
línguas moçambicanas, Inglês, Ofícios, Educação Moral e cívica e Educação
Musical.
Ensino Secundária
No âmbito do processo
de transformação curricular hora em curso, constitui inovações do processo de
ESG o seu carácter profissionalizante a introdução de novas disciplinas tais
como: Tecnologias de Informação e Comunicação, Noções de Emprendedorismo,
Turismo, Agropecuária, Pedagogia e Psicologia.
Perfil do graduado do Ensino Geral
Actualmente apresentam da seguinte forma o perfil do
graduado corresponde ao conjunto de conhecimentos, práticas, habilidades,
atitudes e valores que se espera que o graduado tenha desenvolvido, nos
domínios do saber, saber ser, saber estar e saber fazer.
Ø
Comunicar
fluentemente, oralmente e por escrito, em Língua
Ø
Portuguesa;
Ø
Usar
as línguas moçambicanas em diferentes situações de comunicação;
Ø
Aplicar
os conhecimentos e suas tecnologias para melhorar a sua qualidade de vida;
Ø
Ser
responsável e flexível na resolução de problemas pessoais, da família, da
comunidade e na vida laboral, participando com eficácia e qualidade nos
processos produtivos;
Inovações no Ensino Geral
A aqui surge as inovações nível das Ensino Básico foram
introduzidas as seguintes inovações:
Ø
Os
ciclos de aprendizagem;
Ø
A
promoção semi-automática;
Ø
O
Ensino integrado;
Ø
O
Currículo local;
Ø
As
Línguas Moçambicanas no ensino;
Ø As disciplinas de Inglês a partir do 3º ciclo de
aprendizagem (6ª e 7ª classes), Ofícios e Educação Moral e Cívica (de forma
integrada no 1º e 2º ciclos e como disciplina no 3º ciclo).
1. Bibliografia.
CRUZ, P, at, all, manual das práticas pedagógicas,
Maputo, editora Educar, 2008
DIAS, Ildizia Norberto at all, manual de práticas pedagógicas, editor Maputo, 2008.
LIBANEO, José Carlos; serie
formação do professor, São Paulo, cortez editora, 1994, pp. 18-19.
NERCI, Imideo Gueseppe, didáctica, uma introdução, 2ª ed. São Paulo editora Atlas
S.A 1988
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