O
parto consiste na expulsão do feto pelo útero e ocorre ao fim do nosso mês de gravidez,
cerca de 266 dias após a fecundação. Nessa época o feto humano mede cerca de 50
centímetros de comprimento e pesa, em média, entre 3 e 3,5 kg.
No
momento do parto, o colo do útero delata-se e a musculatura uterina passa a
contrair-se ritmicamente. A aceleração das contracções internas è estimulada
pela hormona ocitocina. A bolsa aniotica rompi si e o liquido nele contido extravasa
pela vagina. O feto, com a cabeça voltada para baixo, è empurrado para fora do
útero pelas fortes contracções da musculatura interna. A vagina dilata-se
permitindo a passagem do bebe.
A placenta desprende-se da parede interna e
tambe `e expulso pela vagina, juntamente com o sangue proveniente do rompimento
do vaso sanguíneos mantermos. Nesse momento, o cordão ubilital, que liga o feto
placenta, deve ser cortado.
A
hormona ocitossima promove o aleitamento. Ela causa contracções da musculatura
lisa das glândulas mamárias, o que leva a expulsão do leite. O estimulo para a produção
do mais a ocitosina è a própria sucção do bebe.
Ontegenese de grupos de animais
O
desenvolvimento animal è um processo continuo que se inucia no ovo, sendo o nascimento
num momento marcante nesse processo.
Os
ovos de diversas espécies de animais desenvolvem-se ate produzirem um jovem
animal com forma definitiva. A medida que crescem, as formas jovens aumentam em
tamanho, mais não sofrem mudanças significativas no aspecto geral de corpo.
Este tipo de desenvolvimento è chamado desenvolvimento directo.
A multiplicação celular tem inicio logo após
a fecundação. O zigoto sofre sucessivas divisões celulares, que originam as
células do corpo do indivíduo. O ritmo em que ocorre as divisões celulares diminui
na fase adulta, embora nunca cesse. No corpo de qualquer animal há sempre
células em divisões, seja para regenerar partes lesadas, seja para substituir
as que morem.
No
decorrer do processo embrionário as células, alem de aumentarem o número,
especializam-se. Esse processo de especialização è chamado diferenciação
celular.
A
medida que as células si diferenciam, elas organizam-se em tecidos e órgãos. A formação
dos tecidos e órgãos que consistem o organismo pluricelular è dominada
morfogenese.
Tipos de ovos
O
desenvolvimento embrionário ou embriogenese
ocorre a partir do ovo ate a passagem do embrião para a vida livre.
Durante
este processo há necessidade de uma fonte de nutrientes e permite a elaboração
de biomoleculas constituintes das células e a obtenção de energia. Nos
primeiros tempos de embriogenese esta fonte existe no ovo.
Um
ovo è uma célula que apresenta todas as estruturas necessárias a formação de um
embrião:
·
Núcleo,
resultante da função dos núcleos dos dois gâmetas (espermatozóide e óvulo);
·
Protolecito
ou vitelo germinativo, constituído pelo núcleo
e pelo citoplasma no qual fazem parte o ioloplasma e os organelos celulares;
·
Deutolecito
vitelo de nutrição, de que fazem parte das
substancias indispensáveis ao desenvolvimento do embrião, tais como proteínas, lépidos
e glicogénio.
Os
ovos geralmente apresentam polaridade, existindo um pólo animal (PA) e outro oposto,
o pólo vegetativo (pv). Em muitos casos a polaridade esta relacionada com a distribuição
deutolecito. Assim, onde se acumula a maior quantidade de deutoleceto, encontra-se
o pólo vegetativo. No hemisfério oposto, na zona de protecito situa-se o pólo
animal.
Os
ovos dos animais podem ser classificados de acordo com a quantidade do deutolecito
e a distribuição do protelecito, como pode ver no quadro que se segue
Tipo de ovo
|
Quantidade de deotolecico
|
Distribuição do protelecico
|
Exemplos de animais
|
Oligolecitico
|
Pequena quantidade
(microlecitico)
|
Uniforme por todo o citoplasma
|
Ouriço-do-mar a fiosi
|
Heterolecico
|
Quantidade razoável
(mesolecitico)
|
Desigualmente distribuído,
acumulando-se mais na zona do pólo vegetativo
|
Anfíbios repteis
|
telolectico
|
Grande quantidade milecitico
|
Ocupa quase todo o ovo
|
Aves
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Os
ovos oligoleciticos são os que possuem menores dimensões, sendo os
teloleciticos os maiores.
Os
ovos teloleciticos são evolvidos por uma casca resistente e porosa, que abriga
e protege o embrião. Alem disso, a volta do ovo existe uma certa quantidade de
proteína, a alguninam, que constitui a clara do ovo, que intervêm na nutrição
do embrião.
Fases do desenvolvimento embrionário
O desenvolvimento embrionário consiste em três
fases, nomeadamente: segmentação, gatrulacao e organojenesse.
A
segmentação è a primeira etapa de desenvolvimento embrionário designada tambe
por clivagem. Durante a segmentação ocorrem divisões celulares sequenciais que
originam células com dimensões sucessivamente menores. As células que resultam
dessas divisões são os blastomeros.
Em
certo momento, os blastomeros constituem um aglomerado de pequenas células
denominado morula. O processo da segmentação continua e no fim esta constituído
um estado embrionário designado blastula.
Os blastomelos estão ordenados, formando um invulucro de células
(blastoderno), que delimita uma cavidade (blastocelio).
No
entanto, existem vários tipos de segmentação. Podem ser segmentações oloblasticas
ou totais, ou meroblasticas ou parciais. Em geral, os ovos pobres em
deotelecito (ovos oligoleciticos) têm segmentação oloblastica. A distribuição
igual do deotolecido entre as células-filhas resulta em blastomeros de volume e
tamanho aproximadamente iguais. Dai, fala-se de segmentação oloblastica igual.
Nos óvulos heteroleciticos, o deotelecito não è distribuído homogeneamente. As segmentações
levam a formação de células maiores e menores. Fala-se, nesse caso, de segmentação
homoblastica desigual. Nos ovos telelociticos, o deotelecitico não è totalmente
distribuído entre as células filhas. Apenas uma fina camada è dividida entre os
blastomelos, que formam o disco germinativo, na superfície do ovo. Esse tipo de
segmentação è conhecido por segmentação meroblastico.
As
células do intestino permitivo referenciam-se e formam o terceiro folheto
embrionário, a melhoderme. Dai, animais e se desenvolve apartir de três
folhetos embrionários são triblasticos.
Destino dos folhetos
Ectoderme.
|
Mesoderme
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Endoderme
|
|
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Anexos embrionários
O
embrião è frágil sobrevivendo apenas no ambiente protegido, com temperatura
estável e adequada. O seu desenvolvimento è auxiliado pelos anexos embrionários
que são estruturas transitórias existentes somente durante a vida embrionário.
Os anexos embrionários são formados apartir dos folhetos embrionários. O único
anexo embrionário presente nos embriões de peixes e anfíbios è uma bolsa
chamada saco vitelinico. Progressivamente, o saco vitelinico diminui ate
desaparecer por completo. Pois o deotelecito è totalmente consumido. Alem de
armazenar nutrientes, o saco vitelinico è o primeiro local de formação de
emacias dos embriões.
Os
embriões doutros vertebrados possuem saco vitelinico, mais formam tambe outros
anexos embrionária. Nesses animais existe o alotoide, bolsa revestida por uma
membrana ricamente vascularizada dentro do qual são estacados os resíduos
nitrogenados gerados pelo embrião durante o seu desenvolvimento. Essa etocagem
de resíduos não acontece nos embriões de mamíferos, que eliminam eficientemente
os seus residi-os através da plansecta.
Embrios
de répteis aves e mamíferos, são envolvidos, por duas membranas, uma dentro da
outra: o anio ( a interna) e o coriom (a esterna). A cavidade aniotica è
ocupada por líquido, que impede o desecamento de embrião, alem de representar
um eficiente sistema de amortecimento de choques e auxiliar a manutenção da
temperatura. O surgimento do anio foi uma passo importante na conquista do
ambiente terrestre, por permitir aos embriões desenvolverem-se fora da agua.
O corion membrana mais espessa è permeável que
o aneo, alem de cobrir o embrião, envolve também o saco vitelito o alatoide.
Nos mamíferos, o corion participa na formação da placenta, responsável pelas
trocas de substâncias entre o sangue materno e o sangue vital.
Graças a essas trocas, o feto recebe agua,
oxigénio, nutriente e anticorpos. Para a circulação materna, são transferidos
resíduos metabólicos fetais, como dióxido de carbono e ureina.
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