Revolução
cognitiva
Conhecemos
o nosso eu a apartir de várias fontes de informação. A partir do processo de
conhecimento de nossa autoconceito forma-se uma estrutura cognitiva conhecida
por autoesquema que é uma generalização cognitiva acerca do autoconceito. Essa
gera geralização ocorre através de nossa experiência passada e passa a ter um
papel activo no processamento de informações sobre nós mesmos. A introspecção
por sua vez, refere-se ao processo de olhar-se para dentro e tentar conhecer
nossos pensamentos, emoções e motivações. Apesar de um conhecimento completo e
preciso de nosso eu por meio de introspecção não ser possível, estes processos
nos permite acesso aos conteúdos conscientes por ele atingíveis e isso nos
permite formar uma narrativa relativa ao nosso eu. Para a percepção do nosso
comportamento é necessário partir da comparação com outros semelhantes.
Normalmente nos comparamos com pessoas de idade, nível de treinamento,
semelhantes a nós mesmos e, enquanto procuramos nos sentir melhor diante de uma
fraqueza pessoal, comparamos com pessoas inferiores a nós para estimular um
padrão de excelência a ser alcançado. Entretanto, efeitos de assimilação podem
também ocorrer em função do contexto social. A cultura a que pertecemos exerce
também certa influência na maneira pela qual respondemos à pergunta (quem
sou?). Uma vez formado o nosso autoconceito desenvolvemos um afecto em relação
a ele. O autoestima é resultado da autoavaliação de nosso autoconceito. Quando
positiva, diz-se que a pessoa tem alta autoestima e, quando negativa, baixa
autoestima. Os sociólogos salientam a necessidade que temos de nos apresentar
favoravelmente aos outros. O optimismo irrialista, por sua vez, nos leva à
tendência de acreditar que adversidade de toda sorte ocorrem mais
frequentimente com os outros do que connosco. Faz parte da nossa autoestima a
crença de que possuímos um elevado senso motal. Uma das formas de manter
autoestima é atribuir nossos fracassos a causas externas e nossos sucessos a
causas internas. Em suma salienta-se a importância dos esquemas sociais no
processo de formação de nosso
autoconceit, no qual desempenham importante papel os seguintes factores:
introspepção, autopercepção do comportamento social, contexto social,
conhecimento das nossas emoções e cultura.
0 Comentários