Silvicultura
O termo silvicultura prove do latim, silva (floresta)
e cultura (cultivo de arvores), tem sido definido de várias formas.
Silvicultura
consiste se como a ciência e área de manipular um sistema dominante por área e
seus produtos, com base com o conhecimento da historia da vida e as
características gerais das árvores e do sitio.
Silvicultura é a ciência que se ocupa do
cuidado, aproveitamento, exploracao e manutencao racional das florestas em função
do interesse ecológico, cientifico, económico e social de que elas são objecto.
A
silvicultura subdivide se em silvicultura
cálcica e silvicultura moderna.
A silvicultura cálcica
opera, quando exclusivamente, com as florestas naturais.
A silvicultura moderna
opera exclusivamente com as plantas florestas artificiais têm por objectivos fundamentem
a produção de madeiras porem a silvicultura moderna para além de produzir
madeira assume outras funções tais como: Serviços (protecção, laser, bem estar)
ou bens.
E
tarefa do silvicultor saber quando e como entrevir na floresta de modo a conseguir
um alto rendimento, mas sem afectar o equilíbrio ecológico.
E
uma floresta conservada e obedece a uma exploração racional e uma fonte
renovável de produtos indispensáveis para a melhoria de um país.
Ela
e a fonte de matéria-prima para uns momentos de indústrias, recicla dos
nutrientes do solo e diminui a quantidade de dióxido de carbono presente na
atmosfera a medida que vai realizando o processo fotossíntese.
A
floresta tendo a espontânea como a cultivada exerce uma notável função protectora
a relação ao solo, a água e clima, contribuindo deste modo para a economia
agrícola.
Tipos de sistemas
silviculturas
Sistemas monociclos
São
designados monociclos os sistemas
pelos quais, nomes só operação,
abatida a totalidade de stock de madeira comercial. Estes sistemas têm como
objectivo operar criar flor alta destinada a explorar e operações de
regeneração dentro de rotações previamente estabelecida (rotações longas). Os sistemas monociclos dependem principalmente de
regeneração (natural ou artificial). A regeneração
ocorre em cima de toda a área de intervenção, o que conduz a uma sertã
uniformidade estrutural do novo povoamento.
O sucesso deste depende de alguns requisitos: as espécies em questão devem ter capacidades
de produzir sementes, com regularidade em grande quantidade, e a manipulação do
dossel superior deve ser tal que facilita a regeneração em questão e, ao mesmo
tempo, evite a competição pelos recursos entre a regeneração e as espécies
invejáveis.
O
sistema monociclos tem oferecido melhores resultados em florestas secundárias,
dominadas por uma ou poças espécies de valor comercial, por várias razoes:
Primeira
porque a composição aforística dessas florestas e mais homogénea, compõe se de
muitas espécies com tradução regular e abundante a semente, são dotadas de alta
capacidade de competição; segundo porque essas florestas são de rápido crescimento
e tem um ciclo de vida custa, o que permite um retorno rápido.
O
uso de sistema monoclínicos pode resultar em consequências negativas sobre a função protectora da floresta e sobre a
biodiversidade, pois incluem sempre
um cortes de muitas arvores se valor comercial; isto significa que deixar a
floresta, temporalmente, exposta a chuva, centos e ao sol, o que pode reduzir, significativamente,
a sua capacidade produtiva.
Sistemas policlínicos
São
aqueles manejam o povoamento em pé, e as operações de abate do stock de madeira
se aplicando, de cada vês, apenas a uma parte das espécies, com o objectivo de
criar uma floresta alta, multianea, manejada e composta predominantemente por
espécies comerciais. Nos sistemas polociclicos os cortes realizam se tanto durante a transformação, como mais tarde, em
intervalos regulares, denominados rotações.
Para que o sistema policlínicos sejam bem sucedidos
e importante manter os dados sobre a vegetação, sumo e agua, resultando do aproveitamento
dentro de limites aceitáveis, de forma a permitir
a povoação do povoamento durante o período entre os aproveitamentos sucessivos.
Importância das
florestas
A
floresta contribui para a economia da região, e particular, e dos pais, em
geral.
Os
ganhos ocorrem de forma directa através da madeira, lenha, celulose, látex,
cortiça óleos essências, resinas, e outros.
Ela
proporciona benefício indirecto tais como: lenha cortiça e rezino
Importância dos mangais
O
valor socioeconómico dos mangais e extremamente elevado.
Ex:
E
a geração de empregos nas indústrias desenvolvidas a volta dos mangais, através
da exploração dos recursos florestais, produção de madeira, material de construção,
combustível lenhosa, produtos medicinais, produtos alimentares, e forragem
usada na alimentação do gado caprino e bovino.
O
mangal e também providência serviços, tais como recriação e benefícios
estéticos derivados da sua flora e fauna como frequentes, protecção da costa
contra fortes correntes de água, moderação dos efeitos das tempestades
costeiras e ciclones, protecção do habitante muitas espécies marinhas e animais
selvagens, particularmente avifauna, redução de quantidades excessivas, poluentes,
retenção e reciclagem de nutrientes.
O controlo da erosão do
solo
A
erosão e um processo físico que se caracteriza pelo aresto das partículas do
solo, quer sejam pelo vento.
A erosão eólica –
quer pelas águas das chuvas.
A erosão hídrica –
culminando com o seu empobrecimento inaptidão para a pratica agrícola um solo
com uma cobertura natural ou artificial diminui a capacidade de erosão ou e
praticamente nulo.
No
caso especificada erosão provocada pela água das chuvas, a árvore protegem o
solo em três níveis.
O
nível da copa ou nível ou nível da superfície do solo – nível do interior do
solo onde se da o enriquecimento em matérias orgânicas, tornando o solo mais
argiloso e poroso, capas de absorver e reter grandes quantidades de agua.
Reciclagem dos
nutrientes do solo
As
árvores normalmente têm raízes profundas e, assim sendo, absorvem nutrientes a
grande quantidade, depositando os na superfície. Quando as partes aéreas das plantas
caem no solo, estas são decompostas e micro organismos (animais e vegetal,
grandes e perdas) e sempre maior que nos solos desinvestidos
e, também, mais activos
Influência sobre o
clima
Esta
influencia parece limitar se apenas a zonas compreendidas pelas matas e
arbustos.
As
florestas baixam a temperaturas do ar, no seu interior acima dela (as vezes ate
15km de altura). A temperatura media anual, parra uma mesma altitude, e mesma
latitude e sempre menor dentro da mata do que fora dela.
A
floresta actua como regularidade da temperatura; nela a temperatura sobe menos
durante o dia e baixa menos a noite, dai explicação para uma brisa que sopra,
durante o dia da floresta para os teremos vizinhos e, durante a noite, dos
terrenos vizinhos, para a mata. A humidade relativa do ar e maior dentro da
mata do que nos terrenos vizinhos.
Turismo e recreação
E
um outro beneficio oferecido pela arborização. Alguns países mais envolvidos
tem paisagens florestais em grande em grande número, a população passa os seus
tempos de lazer, divertindo se em actividades salutares como passeios, caca
desportiva, pesca, observação de animais.
Situação silvícola de
Moçambique
Cerca
de 50% do território nacional encontra se coberto com algum tipo de floresta. A
área de capacidade florestal dos pais e de 80%. A maior parte da floresta esta
coberto de floresta abertas, aonde as copas não cobrem totalmente a terra, mais
e possível uma cobertura de 20%. Não existe mata cerrada. As florestas
ribeirinhas (próximas dos rios) ocupau uma área de 1500000 há.
Moçambique
e uns pais ricos em recursos florestais, com uma área florestal aproximadamente
40,6 milhões hectares, e 14,7 milhões de hectares de outras áreas arborizadas.
Muitos países possuem vastas áreas de belas florestas pristinas, que as várias
comunidades rurais usam para conseguir vários produtos para seu sustento, bem
como por motivos culturais e espirituais.
As
florestas produtivas (áreas florestais demarcadas para a demarcação e a
extracção da madeira) cobrem aproximadamente de 26,6 milhões de hectares,
enquanto 13 milhões de hectares tem sido definidos como área não adequada para
a produção de madeira, principalmente onde estão localizados os parques
nacional e as e as reservas florestais.
Os
principais inventores nacionais florestais, os eco-tipos florestais principais
são os seguintes:
·
Floresta
sempre verde: inclui a floresta montanha nos
montes de Gorongosa, Cherteguma e os picos (cimo) de algumas elevações na
Zambézia e Niassa. Este tipo de floresta também ocorre ao longo da costa, principalmente
sobre as encostas da Chiringoma, em Sofala, e em algumas áreas restritas das
províncias de Gaza e Inhambane.
·
Mosaico:
da costa de Zambézia a Inhambane, ao longo da costa.
E composta por mistura de florestas verde e vegetação lenhosa decidua.
·
Miombo:
composta fundamentalmente por vegetação lenhosa
decidua.
O
miombo e o principal tipo florestal de Moçambique e ocupa e aproximadamente 2\3
da superfície total, principalmente a noite do rio limpopo. Em Moçambique o
miomba estando se estremo norte dos pais, rio rovuma ao rio limpopo, sendo mais
predominante no norte do pais, cobrindo extensão ares da província de Niassa,
Nampula e Cabo Delegado.
As
variações topográficas e fisiológicas, a estrutura e composicao do miombo e
modificada pelo clima, solo e altitudes distinguidas se duma região para outra.
Conforme
as variações do clima, solos e altitudes, miombo de Moçambique pode ser
dividida em três tipos:
1.
Miombo
denso: constituída por árvores de 15 a 22m de
altura, com copas juntas e sobrepostos e pouco capim no solo, cobrindo zonas
com altitudes superiores a 1000 m e precipitação ao redor de 1200- 1800 mm,
como e o caso do miombo das terras altas de Manica e Zambézia.
2.
Miombo
media: ocorre nas zonas com altas altitudes
acima de 500 m, e precipitação entre 900 e 1400 mm/ano, apresentando árvores
com uma altura media de 10 a 15 m, com densidade menor que a anterior. Este
tipo de miombo pode ser encontrado em pindamyanga, na província de manica.
3.
Miombo
pobre: ocorre em zonas com altitude entre
50-800 m de regime de pluviómetro entre 800-900 mm/ano. As árvores estão
dispersas formando florestas abertas, cuja altura média varia entre 7 e 12 m. o
miombo pobre encontra-se na província de tete e nas zonas de influencia do rio
Zambeze, ocorrendo também nalgumas zonas da província de inhambane e Gaza, com
precipitação entre 400-800 mm, mas que se vai transformando em savana arbórea a
medida de se avança em direcção ao sul de pais.
O segundo tipo de floresta mas extenso no
pais e a floresta de mopane, que ocupa especialmente a área limpopo-save e a
parte alta do vale do Zambeze. E caracterizada predominantemente pela
ocorrência de árvores e arbustos. Em decorrência da inadequação dos solos e da
ocorrência de grande quantidade de fauna nas florestas de mopane, há, em
Moçambique, vastas áreas conservadas como as que formam os parques de banhine,
zinave e gorongoza. Em geral, o norte do pais tem florestas mas densas e menos
exploradas do que o sul de Moçambique.
Mangais:
distribuem-se ao longo da costa e nos deltas dos rios.
As
mangais, também designados por “florestas costeiras” ou “florestas do mar” , são formações florestais, que ocorre nos
estuários ou deltas dos rios e lagos
costeiros, sujeitos ao regime de mares.
os mangais são um tipo florestal, característico da zona litoral, da
costa tropical e subtropical, marcam uma transição ente a plataforma continental e marítima.
Em
Moçambique o mangal ocorre em quase toda costa litoral, mas, em maiores
concentrações localizam-se nas províncias de Zambeze e sofala, com 155 757 e
125 317 há, respectivamente, resultando do facto, dos estuários de 3 dos
grandes rios do pais, Zambeze, pungue e save, se encontrarem naquelas
províncias.
Pragarias: formações
edificas ou sucessores nas zonas de desbaste para agricultura.
Classificação
das florestas
A
classificação das florestas obedece a critérios, tais como: densidade e extensão de florestas, origem
e composição de seus indevidos há altura das árvores. Com base critérios
referenciados, as florestas classificam-se em:
·
Selva:
quando a arvore for tão densa que a luz quase não
penetra no seu interior, com arvores altas e copas que se encontram, sendo as
camadas inferiores formadas por vegetação abundante.
·
Mata:
uma área restrita (pequena extensão de floresta). A
floresta e a mata diferem pela extensão da área que ocupam.
·
Bosque:
pequeno agrupamento ou comunidade de arvores pouco
densa, deixando penetrar a luz, com poucas trepadeiras e geralmente com
sub-bosque raro.
·
Quando a composição dos indivíduos:
·
Floresta
pura: quando a florestas tem 90% ou mais de
indivíduos de uma so espécie.
·
Floresta
mista: quando a floresta e forma por duas ou
mais essências, sendo que nenhuma delas entre com percentagem de, pelo menos,
90%.
·
Quanto a altura dos indivíduos:
·
Floresta
simples: quando os indivíduos tiverem altura
uniforme, em que todas as arvores possuem
mais ou menos a mesma altura.
·
Floresta
composta; quando não há uniformidade de alturas
das arvores e o maciço apresenta arvores
com varias alturas.
·
Quanto a origem e
formas de regeneração:
Floresta natural quando
esta tiver surgido naturalmente, sem intervenção do homem.
Floresta
artificial: quando a floresta tiver surgido com a intervenção do homem.
Componentes
das formações florestais naturais moçambicanas
Florestas abertas
Apresenta
um e dois estratos de essências deciduas, semi-deciduas e sub-deciduas.
Deciduas quando
se apresenta completamente despidas de folhas, durante uma parte do ano.
Semi- deciduas :
mais ou menos 50% de folhas deciduas e a restante percentagem de perenifolies.
Sub-deciduas: com
pequena percentagem de pernifonlies.
Perenifolies: tem
folhas durante todo o ano.
Sub-perenifolies: tem
pequena percentagem de deciduas.
Floresta hidrófila
Corresponde
se localizando em climas muito húmidos e solos muito férteis. Normalmente e constituído
por 3 a 4 estratos de vegetação lenhosa
cerrada, dos quais os arboresço e dominante e possui arvores de alto porte.
Os robustos pouco desenvolvem devido a escassez da radiação. Podemos encontrar
esta formação florestal em zonas de nanica, cabo delegado, sofala e Zambézia.
Formações florestais
das montanhas
Referimo-nos,
simplismente, as formações florestais que revestem ou que habitam nas
montanhas, para que se conheça a sua forma de arvoredo. Isto e importante não
somente sob ponto de vista botânico, mais e essencialmente, sobre os aspectos
de exploração e, sobre tudo, no repovoamento florestal sempre necessário.
Podemos encontra- lás nas áreas de sofala, manica, tete, Niassa, e Zambézia,
mais sempre nas zonas montanhosas. Compõem se de nove comunidades.
Mangais
Ocupam
as margens dos cursos de água salgada e de certas reentrâncias de costa de agua
tranquilas.
Formações das zonas
aluvionares
As zonas aluvionares estão
situadas ao longo dos rios, nas margens dos lagos e lagoas, e depressões
diversas. Na maior parte, são solos alagadiços, argilosos compactos ou
arenosos. As mais vastas regiões aluvionares estão compreendidas nos maiores
rios-zambeze , limpopo, save, incomate, et.
As
formações lenhosas, das zonas aluvionares, são típicas, com características
próprias. Entretanto. Encontram-se todas dizimadas, pois estas zonas
correspondem a terras férteis, sendo geralmente aproveitadas para a agricultura
pelas populações. Conhecem-se catorze comunidades.
Matas
de mecrusse (cimbirre)
O mecrusse é uma essência florestal com elevado entese económico. Esta
essência aparece em grupo, embora com uma distribuição dispersa e em lugares de
fraca pluviosidade. É uma das espécies que precisa de protecção e reflorescimento
porque o seu grande3 potencial económico faz com que seja muito procurada e dai
dizimada.
Formações
lenhosas dos montes Li bombos
A cordilheira dos li bombos é bastante
afectada pela erosão das chuvas. No porte norte desta cordilheira a queda
pluviometrica é baixa, a erosão é menor e a floresta é densa. Na porte sul, as formações
atigem maior porte, maior grau de concentração, maior variedade de formas do
que na parte norte, devido a maior queda pluviometrica.
Potencialidades,
vantagens e desvantagens socioeconómicas em Moçambique
A floresta nativa e principal fonte de
madeira, matéria de contusão rural, lenha, carvão, produtos medicinas e outros.
Assim, a sua utilização e viabilidade devem ser vistas de forma
multidisciplinar. Os inventaria, realizados há cerca de 10 anos, indicam a
existência de 46 milhões de hectares de povoamento florestas nativa produtiva.
O volume, em pé total, e de 571 milhões de metros cúbicos (m3).
Floresta plantada
A floresta plantada representa, somente
cerca de 15000 ha, muito pouco em relação em objectivo de substituição de
consumo de espécies nativas pelas espécies plantadas. As principais conclusões
relativamente ao recurso florestais são:
·
A necessidade adaptar um
sistema progressivo de certificação florestal de modo a disciplinar o uso e
aproveitamento da floresta.
·
A implantação de
projectos de plantações florestais comunitárias, em espécie de rápido
crescimento, para energia domestica e matérias de construção, de modo a substituir
o uso de floresta nativa.
·
A urgência em adaptar
pratica de regeneração natural, ao mesmo tempo que se reforça substituição de
uso de madeira nativa por matéria planta, para utilizações de menor valor
comercial como lenha e carvão, de modo a perpetuar o recurso florestal.
Principais
essências florestam
As principais essências florestas moçambicanas
distinguem-se em dois grandes, a saber:
·
Essências
florestais autótones : são assim chamadas as
espécies que se desenvolvem numa determinada região, sendo originária da mesma.
·
Essências
florestas exóticas: são espécies que estão a viver
fora do seu ambiente natural. Neste grande grupo de espécie existem as que são
de grande importância em Moçambique, que são os eucaliptos e pinheiros.
Essências florestais autótones
Chanfuta
E
uma árvore grande de 10 a 20m de altura, tronco curto e regular, de 4 a 12 m de
comprimento, e 0,80 a 1,o m de diâmetro. Encontra se dispersa em todo
território nacional, desde a costa as regiões plasmáticas. E a madeira e usada
nas mercenárias, capitarias, fabrico de portas, janelas e outros são utilizadas
na indústria.
Jambirre
(panga- panga)
E
uma arvore que antigo 10 a 15 m de altura, com fuste direito e liso, mais ou
menos cilíndrico. E frequente na floresta aberta, da zona litoral, do norte do
Save. É usada na marcenaria, travessa de caminhos-de-ferro, construção civil e
naval, e fabrico de parquet.
Pau-preto
Pequena
arvore de 6 a 10 m de altura, mas com tronco forte. É umas das madeiras
africanas mais valiosas. Encontra se em matas abertas, do Save para o norte. E
usada para a escultura, mobílias de luxo, trabalhos de adorno e instrumentos
musicais.
Umbila
E uma arvore de 10 a 15 m de altura,
possivelmente a mais de valiosa madeira, moçambicana. E uma espécie típica da
África tropical. Em Moçambique encontra se em florestas abertas tanto do
litoral como dos planaltos, do limpopo para o norte. A sua madeira e usada para
capitaria, mercenária e construções.
Principais essências
florestais exóticas
Eucalipto
O
eucalipto e originária da Austrália. Encontra se disseminando pelas variadas
situações de clima, relevo e solo. Aparece desde o nível do mar ate 2000 m de
altitude, em áreas de precipitação pluviometrica que não ultrapassam 250 mm, em
solos extremamente pobre, ricos, secos e alagados. O eucalipto e encontrado em
toda a parte do pais.
A
temperatura, alguma desenvolve, se a temperaturas baixíssimas (-18 ᴼC), outras
a temperatura elevadas, ate 35 ᴼC, 3 a 4 m por ano. Após 6 a8 anos, as árvores
podem ser cortadas.
Propagação de árvores
florestais
Colheita da semente
As sementes são
colhidas na própria região a arborizar, mais, em muitos casos, há que recorre a
sementes da região mais ao menos distante. Quando assim for, não deve haver
grandes diferenças entre a região da origem da semente e a região da
arborização. Deve-se evitar colher sementes em arvores muito jovens, assim como
em arvores mais celhas
A
melhor ocasião para a colheita da semente deve ser a época em que mesma
completa a sua maturação, o que nem sempre se figura fácil, por vezes, pode-se
avaliar por alguns sinais exteriores, principalmente pela alteração da cor dos
frutos.
Para
a colheita da semente nas árvores, em pé, usam-se os mais diversos utensílios,
os casos e os usos da região. Sempre que possível, aconselha-se fazer após o
seu abate, pois desta forma a colheita será mais económica. Deve se ter em
conta a necessidade da colheita os frutos maiores e bem conformados, pois o
peso e a capacidade generativa das sementes, em geral, aumentam com o tamanho.
A qualidade da planta revoltamente mostra, ser melhores naquelas que provem da
semente maior e mais pesada.
Sementeira em alfobres
A sementeira em alfobres pode ser feitas
em linhas ou a lança. A sementeira a lança deve ser mais
uniformemente possível. o numero de
plảntulas, por metro quadrado, e dependente da
espécie florestal a que se trata. Depois da emergência das pequenas
plantas, estas são repicadas nas bolsas plásticas. Por repicagem entende-se
processo de transplantação das plantulas nos recipientes (vasos). Uma vantagem
facilmente observável e a sobrevivência das melhores plantulas.
No
momento da repicagem das plantula, necessário observar os seguintes cuidados: o
solo do alfobre deve ser humedecido antes da retirada das plantulas; ao serem
retiradas as plantulas devem ser transportadas em recipiente com água; a
quantidade de plantas retiradas deve ser a suficiente para um trabalho de uma
hora; as plantulas, depois de repicadas, devem-se acobertar por esteiras e a
raiz deve se podada deixando 2cm da mesma; e deve ser direita, evitando
deformações.
A
repicagem do pinheiro deve ser feita pois a germinação, evitando que as plantas
produzam raízes secundárias antes. A repicagem dos eucaliptos faz se quando
eles atingem altura de 4 a 5cm assim que apresenta quatro folhas. Os alfobres
para eucalipto devem ter a superfície lisa e homogénea. Devem ter uma cobertura
de capim para manter a humidade.
Época da plantação
a
campanha da plantação deve ser na altura em que o desenvolvimento das raiz e
intenso. O inicio do trabalho depende do tempo que e decisivo nos climas
trópicas e subtropicais. A humidade na superfície do solo para o
desenvolvimento radicular recomendada para a plantação e apartar duma humidade
com uma profundidade de 30cm. Neste clima insistem 3 a 4 meses de período seco.
Em Outubro começam as chuvas, mas a humidade só atinge o solo, a 30cm de
profundidade em Novembro. Nesta casa faz-se a plantação em riscos. A época da
plantação e, no máximo, 4 meses: Dezembro, Janeiro, Fevereiro e marco.
O
transporte não deve ser em horas muito quentes, as plantas devem ser regadas
antes, assim, no caso de armazenamento. Quando não se pode plantar de seguida,
as plantas devem ser armazenadas a sombra. Os vasos influenciam negativamente o
crescimento radical, o crescimento e em volta ao enrolado nos vasos. Este
desenvolvimento e negativo para a firmeza das árvores. Por isso, na altura da plantação
tira-se o vaso.
·
Moçambique (IFLOMA) utiliza
o compasso de 2.5*2,5 m ou 3*3 m.
Compasso regular
Facilita os amanhos culturais após a plantação,
podem se contar livremente os espaços com falta de plantas, sobre tudo, a
possibilidade de tratamento com matéria de trabalho móvel. Facilita também a extracção
dos primeiros materiais de aclaração/ou de poda.
O compasso pode ser estão e, não e
necessário fazer cálculos rigorosos.
.Exemplo: quando se tem um compasso de
3m^3m e acontece que num lugar da planta a uma pedra, deslocamos um pouco
porque o importante e quem estejam em linhas. Podemos encontrar compassos em
linhas paralelas compassos quadrangulares e compassos triangulares.
Execução
de plantação
A operação
de plantação começa com abertura
das covas. o Tamanho das covas varias, principalmente, devido a altura da
planta e a natureza do terreno. As covas serão profundas e maiores quanto maior
forem as plantas e vice-versa. Em casos favoráveis de solo e clima, basta a
abertura das covas na altura da plantação. Com covas maiores podem se obter
maiores resultados em locais onde não tenham sido lavrados, devido ao facto de proporcionar
maiores zonas de penetração das raízes.
Técnica de plantação
As covas são abertas e ao plantar tira
se o vaso (ou a bolsa plástica) a planta deve ser colocada verticalmente na cova. Não se deve enterrar a planta muito
mais abaixo da altura em esta no viveiro. A norma e por a planta 1 a 2 cm mais fundo, porque o solo com que se tapa
a cova deve ser comprimido.
Normais
de plantação
Ø Na
abertura das covas, convêm separar a terra da superfície do fundo
Ø As
terras da superfície será a primeira para o fundo, a evolver as raízes e com
restante servira para cobrir.
Ø Evitar que às paredes da cova, no fundo, sejam
estreitas para permitir o melhor desenvolvimento da planta através da melhor distribuição
das raízes.
Ø As raízes devem estar completamente cobertas
para evitar a dissecação, por incidência dos raios solares e falta da
estabilidade da planta.
Ø Em
geral, em terrenos húmidos a cobertura e feita com acumulação da terra um pouco
mais alem do colo.
Ø Em
terrenos muitos expostos a ceca, e aconselhável por alguma pedra em volta da
planta ou da leiga para refrescar o solo e abrir uma caldeira a volta da planta
para facilitar a infiltração da água.
Protecção
florestal
A protecção florestal trata tudo quanto
se relaciona com a danificação dos bosques, tanto como medidas profilácticas,
assim como combatíveis. A protecção florestal engrena se nos diferentes
complexos florestais. No bosque pode aparecer muitos factores nocivos
Donos
florestais
Como homem de bosque para madeira e para
outros fins, deve então estudar os donos e encontrar soluções de controlos. São
conhecidos dois tipos de donos.
Donos
abióticos
São provocados por agentes do meio ambiente
(sem vida), tais como: ventos, incêndios, cecas, aridez, dificuldade de adaptação
ao solo/ou ao clima. Nos países tropicais existe grande perigo de seca e aridez
dos solos, a muitas vezes, carência de agua. Os incêndios são provocados nas
florestas por interesses pessoas.
Donos
bióticos: são provocados por agentes com vida,
tais como fungos, vírus, insectos, outros animais (incluindo as pessoas). Estes
organismos provocam epidemias e calamidade deficits de travar.
As indústrias podem também destruir as
florestas, porque lacam gases tóxicos profissionais as folhas ou a outras
partes areias das árvores. Por esta razão as arvores dificilmente pode realizar
a fotossíntese, pôs os estimas vão se fechando enquanto os gases penetram nas
folhas ate que elas sequem.
As duas principais causas desta
actividade, para alem de outras, como por exemplo, procura de novas áreas, numa
perspectiva de uma agricultura itinerante, o sobrepastorio o acesso a posse de
terra, são procura de lenha e matéria-prima para a produção de carvão vegetal e
exploração florestal industrial, aumentando cada vez mais o raio de áreas de exploração
ou corte de recursos florestal.
Importância
socioeconómica da silvicultura nas comunidades
A colheita de lenha e a produção de
carvão para cozinhar e aquecimento, representa 85% do total do consumo energético
no pais.
As madeiras de todo o tipo, inclusinovo
do alto valor, são usadas pelas comunidades, para a construção de moradias e
para artesanatos, especialmente entalhes e esculturas.
Os produtos florestais não madereiros
ecluem plantam medicinal, bambu, canas e alimentos das estepes, como a hortaliças
silvestres, frutas e tubercos entre outros.
Os
produtos floreteais não madeireiros não são comercializados pelais
comunidades locauis, devido. Principalmente, a falta de infra-estrutura e as
dificuldades de acesso as cidades e mercados.
Desnatação
ou derrubes de árvores florestais
Apesar da coberturas florestal, no pais,
ser substancial, os níveis de desnatação, por influência humana são
preocupantes em algumas regiões.
Exemplo: Tipo de desnatação, em
Moçambique, as acções levadas a cabo nos distritos de matutina, Gaza,
changalane, mabalane, namaita, entre outros.
Queimadas
descontroladas
Moçambique, como a maior parte dos
países africanos são vítimas de queimadas descontroladas. Estás são umas práticas
tradicionais largamente utilizada pela população rural, principalmente na época
seca do ano, como uma maneira económica de garantir:
·
A abertura de novas
áreas para actividades agrícolas.
·
A obtenção de pecas de
caça; a protecção de colheitas.
·
O acesso vias de comunicação;
obtenção mais rápida de pastos
·
A exploração Madureira
e outros
Estas praticas são uma das causas mais
severas da degradação das florestas no pais.
Prevenção
de danos florestais
Os métodos mais conhecidos para prevenção
combate a danos florestais resumem-se em maçanicos biológicos e químicos. E
importante que se conheça a doença ou os agentes e sua biologia, pois só a
partis daqui e que se torna fácil realizar medidas profiláticas. As medidas
preventivas. As medidas preventivas, a serem adoptadas para diminuir os danos
nas florestas, podem ser:
·
Esclarecimento as populações
sobre as vantagens da floresta (publicidade).
·
Promoção de plantações
florestais respectivamente certas técnicas de cultivo
·
Sensibilizar
aspopulasois para evitar lançar foguetes e arear fogos na floresta.
Legislação
florestal e ambiental
A fiscalização das actividades
florestais e faunísticas tem três componentes principais: prevenção, detecção e
repressão. A prevenção inclui actividades que vazão educar, informar e
comercializar operadores e o publico, em geral, para o comprimento da lei e
para evitar actividades florestais ilegais. A detecção inclui a monitoria e
actividades de inteligência, visando identificar locais de maior incidência de
actividades legais e os transgressores sistemáticos e regras estabelecidas. A
repressão e a componente mas delicada de estratégia que, se as duas primeiras
componentes funcionarem bem, poderia ate dispensar o seu uso. Aqui são
utilizados meios coercivos para forçar o comprimento da lei. Trata se de uma
actividade por vezes perigosa e que, em algumas situações, envolve confronto
armado com transgressores. Para cada componente são apresentadas as principais
linhas de acção e actividades que serão detalhadas no plano de acção e na
implementação de estratégia.
A fiscalização das actividades
florestais e faunísticas e da responsabilidade do estado. Ao nível local, a
fiscalização e feita pelos serviços provinciais de florestas e fauna bravia
(SPFFB) e o sentimento geral que existe e de que esta importante tarefa esta
sendo realizas Ada de forma deficiente. Com a constatação de que o estado,
sozinho pode garantir a conservação e o uso racional dos recursos florestas e
faunísticos, a nova lei de floresta e fauna bravia introduziu nova abordagem na
gestão de florestas e da fauna bravia. Que procura envolver e responsabilizar
todos os intervenientes nos sectores na gestão destes recursos. A fiscalização
de florestas e fauna bravia limita se, hoje, actividades de controlo do
movimento de produtos florestais e faunísticos, feitos pelos fiscais do estado
e aplicação de medidas coercivas previstas na lei e no regulamento florestal,
em geral, a fiscalização e feita apartei de postos fixos, localizados ao longo
das principais estradas nacionais e vias de acesso aos mercados e principais
centros urbanos do pais. A fiscalização na floresta, locais de exploração,
centros de processamento e nos mercados de produtos florestais e faunísticos
praticamente não insiste. Do mesmo modo, a fiscalização envolvendo fiscais
juramentados, agentes comunitários, policia e outras forças de segurança e de
mais agentes previstos na lei não insiste ou e ainda muito fraca.
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