i.
Factores biológicos e sociais na formação da
personalidade
Actualmente,
as opiniões dos cientistas sobre quais os factores que são as prioridades no
desenvolvimento pessoal, divididas em dois grupos. Alguns acreditam que a
hereditariedade determina o futuro do recém-nascido, ao mesmo tempo em que
descarta o importante papel da educação e do meio ambiente. Outros, por sua
vez, consideram que os principais factores na formação da personalidade são a
combinação de componentes sociais e biológicos. Vamos considerar cada um deles
com mais detalhes:
a.
Factores sociais
1. O ambiente social.
Comunicação e actividades destinadas a melhorar a vida
da sociedade, ajudam a criar para o indivíduo todas as condições da vida,
ajudando assim a formar conhecimento e a criar todas as condições necessárias
para a auto-realização. É a aquisição de novas habilidades comunicativas que
testemunham a actividade pessoal da pessoa. Mas, talvez, a qualidade negativa
desse factor às vezes não é intencional, a influência espontânea da sociedade
no desenvolvimento de cada um de nós.
2. A educação
Às vezes pode mudar completamente a natureza humana.
Apenas a educação é considerada excelente, o que ultrapassa o desenvolvimento.
Em outras palavras, a auto-educação é o principal factor na formação da
personalidade, independentemente da idade.
b.
Factores biológicos da formação da personalidade
- Características bioquímicas do organismo
(metabolismo, etc.);
- Predisposição a certas condições mórbidas;
- Efeitos nocivos dos hábitos nocivos dos pais e
parentes sobre o desenvolvimento do feto;
- Tipo de sistema nervoso superior, herdado;
- Propriedades humanas individuais inatas
(temperamento, nas quais as acções realizadas pelo indivíduo dependem,
decisões tomadas);
- Características anatómicas e fisiológicas de cada
organismo (algumas características de habilidades, transmitidas,
novamente, por herança: a estrutura do cérebro, órgãos de movimento e
sentimentos).
É importante perceber que na personalidade, deve-se
notar que a disponibilidade não garante que o indivíduo seja um génio. Sem
trabalho árduo diário destinado a dominar certas habilidades, não se pode
tornar um grande matemático, um astrofísico, etc.
ii.
Diferença de
comportamento de acordo com o tipo de personalidade
iii.
Noção
geral entre conflito e frustração
a.
Frustração
Frustração pode ser definida com uma emoção de
insatisfação que nasce do facto de uma pessoa não ter atingido um objectivo.
Imagine que trabalhe/estude arduamente para passar num exame. Apesar de ter estudado
no seu máximo, não passou no exame. Neste caso sente-se frustrado e pode ser
visto como uma resposta normal, como em qualquer outra situação em que
se enfrenta uma derrota.
As
experiências individuas misturam emoções de raiva, dor e impotência. Se atingir
o objectivo era vital para a pessoa, isso pode resultar num nível mais alto de
frustração. Este exemplo mostra a ligação entre frustração e a importância do
objectivo para a pessoa. Se a importância de atingir aquele objectivo era
grande, o mesmo acontece à frustração. Se a importância de atingir o objectivo
era menor, também a frustração será menor.
De acordo com a psicologia, a
frustração pode ser causada por dois tipos de factores: factores internos e externos. Sem entrar em
grandes detalhes, temos:
Factores internos da frustração
Estes nascem do interior do
individuo, tais como confiança, dilemas pessoais, fraqueza, etc. Imagine
num ambiente de trabalho em que alguém trabalha num projecto para obter a
aprovação da direcção. Apesar do trabalho intenso, a apresentação não correu
bem, por falta de confiança. Essa pessoa sente-se frustrada e é um bom exemplo
de como a frustração pode ser causada por factores internos.
Factores externos de frustração
São aqueles que vem de fora do
individuo, tais como condições no trabalho, colegas, prazos, etc. Imagine
que aquela pessoa trabalha em equipa e o projecto não é aprovado pela direcção
pela falta de compromisso dos outros membros da equipa. Neste caso, são os
factores externos que levam à
frustração.
b.
Conflito
Um conflito pode ser definido
como uma condição em que um indivíduo enfrenta uma dificuldade em tomar uma
decisão devido a dois ou mais interesses. Imagine-se um estudante que está em
dúvida relativamente ao seu futuro. Não sabe se há-de prosseguir para estudos
universitários numa determinada área que gosta devido às perspectivas do
mercado de trabalho, e aquela em que pode ter trabalho assegurado, mas que não
é do seu interesse. Situações deste tipo criam um conflito interno emocional e
também podem ser vista como um dilema.
Noção geral
A psicologia acredita que um
conflito emocional deste tipo pode levar a frustração e é um exemplo da ligação
entre frustração e conflito. Um conflito pode estar associado a desconforto
físico, tal como insónia, dor de cabeça, falta de apetite. O corpo físico usa
diferentes mecanismos de defesa quando confrontado com este tipo de conflitos
emocionais.
Conflitos também podem surgir
entre duas ou mais pessoas. Se não são dados os recursos necessários a um
indivíduo para atingir o seu objectivo por outra pessoa, isso pode levar a
conflito. Neste sentido, a frustração pode levar a conflito.
Frustração pode ser definida como uma emoção de
insatisfação que nasce da incapacidade de uma pessoa atingir um objectivo.
Um conflito pode ser definido como a condição em que
uma pessoa enfrenta uma dificuldade em decidir entre dois ou mais interesse
diferentes.
Frustração é
uma emoção de insatisfação enquanto conflito é um desacordo. No entanto a
frustração pode levar a conflito quando a causa da frustração é externa.
iv.
Comportamento “Normal” e “Anormal”
Comportamento é
conduta, procedimento e maneira de uma pessoa se comportar. Trata-se do
conjunto de atitudes e reacções de um indivíduo em face do meio social, podendo
ser entendido como a exteriorização da personalidade, as reacções singulares
diante de uma situação.
a.
Comportamento
normal
O que é um comportamento normal? Difícil dizer. O que
pode ser normal numa cultura, pode ser considerado anormal em outra.
Critério. E se adoptarmos
o critério estatístico, seria aquele comportamento adoptado pela maioria das
pessoas. Também é um critério duvidoso, pois não é porque a maioria das pessoas
entendam que um comportamento eticamente reprovável seja bom, que ele deixa de
ser mau. Isso mesmo. Ainda mais se considerarmos que é possível as pessoas
serem movidas por emoções momentâneas, fortes, carentes de bases racionais.
E se adoptarmos o critério social, admitindo como
normal o comportamento que é aprovado pelo grupo social em sentindo mais amplo,
levando em consideração os motivos e a situação em que ele ocorre? Também não é
seguro mesmo se tomando em consideração uma nação ou uma cultura. É um critério
relativo que pode mudar conforme o tempo e o espaço. Um comportamento anormal
ontem, pode-se se tornar normal hoje.
Adequado. E então,
que critério adoptar? Na falta de critério mais sólido, é melhor algum que
pareça menos precário. É essencial que o escolhido preserve a integridade da
vida e a continuidade do ser humano através da convivência social. Por isso, o
critério social pode ser um critério adequado. Ele considera normal o
comportamento que não sofre, nem faz sofrer sem justa causa e, ao mesmo tempo,
reage de modo socialmente aceitável quanto à forma e à intensidade da acção em
relação aos estímulos recebidos. Em resumo, como age a pessoa que tem um
comportamento ajustado? Ela age de modo a preservar a si e ao outro, dentro de
uma satisfatória dinâmica pessoal e social.
Leviandades. É claro que
quando se fala aqui em aprovação de um comportamento pelo grupo social, não se
está falando de grupo em sentido restrito. De forma alguma. Está se referindo a
um grupo mais abrangente com dimensões de sociedade, de cultura, de povo. O
critério social ficaria por demais frágil se apoiado no aval de um grupelho.
Assim, na voz de um povo está ínsita a lei natural de preservação da pessoa e
da convivência humana. Por isso não é ajustado um comportamento em que o
indivíduo se posiciona como o centro gravitacional de tudo e dos outros.
Esta pessoa é uma ególatra, não um individuo normal. Precisa ajustar seu
comportamento. Tem comportamento ajustado, normal, o indivíduo que usa os
mecanismos de auto- preservação, sem ofender a integridade do outro. Se assim
não fosse, a sociedade viveria sob a lei do mais forte. Por natureza, ninguém
se sente bem convivendo com quem se considera o umbigo do mundo.
Aprendizagem. Onde começa
a ser moldado o comportamento normal? Começa no menor núcleo de sobrevivência:
na família. Ali, desde o nascimento a criança vai aprendendo de acordo
com o que lhe é concedido e o que lhe é negado. Desde a amamentação, o remédio,
o sorriso, a repreensão, a limitação imposta pelos colegas, pela sociedade em
que vive. Se não aprendem no seio da família, terá que aprender com as imposições
da convivência social. Por isso, os pais têm grande responsabilidade em modelar
o comportamento normal. Para tanto se baseiam critérios que entendem seguros:
na ciência, na religião, na evolução cultural. É perigoso alguém apoiar o critério
de normalidade em padrões estritamente subjectivos. O resultado poderá ser a
anormalidade. O ser humano é um animal social, por natureza. O social
também precisa ser ouvido.
Dinâmica. É complexo definir
o comportamento normal. Mas é possível estabelecer alguns critérios, de acordo
com os elementos disponíveis em determinado local e determinada época. Implica
individualidade e alteridade. Todos temos o direito ao bem-estar e à
integridade. Mas não somos seres solitários; somos sociais. Sem a convivência
não sobrevivemos e estaremos em declínio. Portanto, a pessoa que tem um
comportamento ajustado vive em paz consigo mesma e com os outros, numa dinâmica
de ganhos e perdas, de afastamentos e aproximações, de solidão e convivência.
b.
Comportamento
anormal
O conceito da anormalidade varia
conforme a cultura, classe ou grupo social.
O tipo de existência de um povo, ou grupo social, é que determina os objectivos e valores da existência e as direcções que devem ser dadas ao comportamento e ao desenvolvimento da personalidade. Não se pode deixar de lado os factores sociais que motivaram o estilo de vida de uma pessoa.
O tipo de existência de um povo, ou grupo social, é que determina os objectivos e valores da existência e as direcções que devem ser dadas ao comportamento e ao desenvolvimento da personalidade. Não se pode deixar de lado os factores sociais que motivaram o estilo de vida de uma pessoa.
A sociedade trata o comportamento
anormal de diferentes maneiras em épocas diferentes; pois a maneira como uma
sociedade particular reage à normalidade, depende dos seus valores e suposições
sobre a vida e o comportamento humano. Isso por exemplo, em uma sociedade como
a da Europa medieval, na qual o ponto de vista religioso foi predominante, a
anormalidade era frequentemente atribuída à causas sobrenaturais, como demónios
e o tratamento envolvia preces e diversas formas de exorcismo. A sociedade
norte-americana, coloca muita fé na ciência e nos “milagres da Medicina
moderna”, pois age de forma diferente frente ao comportamento anormal,
considerado uma doença mental e com frequência, tratado como drogas.
v.
Noção de equipa interacção entre seus membros
Segundo Daft (1999)
equipa é a unidade com duas ou mais pessoas que interagem e coordenam seu
trabalho para conseguir atingir uma meta específica. Esta definição possui três
componentes.
Para Weiss (1994, p. 15) Uma equipa é um grupo
relativamente pequeno de pessoas, formado em torno de interesses, valores e
história comuns, e reunido para atingir um conjunto específico de metas ou objectivos
de prazo relativamente curto.
A distinção entre um grupo e uma
equipa é importante; todas as equipas são grupos, mas nem todos os grupos são
equipas. Lacombe, Heilborn (2003, p. 239).
O ser humano é, antes de tudo, um
ser social. Desde os primórdios da humanidade, aprendemos sobre a necessidade
de vivermos em colectividade.
A constituição colectiva tem tudo a
ver com a soma de esforços para obter-se os resultados decorrentes das
realizações, ou seja, é a partir daí que chega-se a conceituação de
“participação” e a certeza de que, independente de qual grupo estejamos
inseridos, não pode-se perder de vista a noção de “fazer parte de” a qual nos coloca como “sujeitos colaborativos” que
se propõem a contribuir para o desenvolvimento da equipa e da instituição a que
pertencemos.
Para um bom desenvolvimento do
trabalho, é fundamental analisar alternativas para solução de problemas com uma
efectiva participação da equipa que lida, directamente, com as dificuldades
encontradas na execução dos processos de trabalho.
A discussão de problemas em equipa contribui, significativamente, para o aumento do interesse de participação de todos os colaboradores envolvidos. Não é mais viável estudar um problema separadamente ou simplesmente mudar algum processo sem que as pessoas que estão envolvidas nas mudanças conheçam o motivo que as provocou.
A participação de cada membro da equipa na solução de problemas incentiva a reflexão por parte dos colaboradores, levando-os a encontrar, com maior facilidade, os caminhos para corrigi-los e em se aprimorar profissionalmente através de um intercâmbio intelectual. O envolvimento das pessoas só acontece quando há uma interacção entre as pessoas, para que possam surgir as discussões, as tentativas, os ensinamentos e as soluções dos problemas.
Diariamente é necessário nós percebermos como membros de uma verdadeira equipa de trabalho, com a missão de somar esforços para concretizar realizações e para obtenção de resultados.
A discussão de problemas em equipa contribui, significativamente, para o aumento do interesse de participação de todos os colaboradores envolvidos. Não é mais viável estudar um problema separadamente ou simplesmente mudar algum processo sem que as pessoas que estão envolvidas nas mudanças conheçam o motivo que as provocou.
A participação de cada membro da equipa na solução de problemas incentiva a reflexão por parte dos colaboradores, levando-os a encontrar, com maior facilidade, os caminhos para corrigi-los e em se aprimorar profissionalmente através de um intercâmbio intelectual. O envolvimento das pessoas só acontece quando há uma interacção entre as pessoas, para que possam surgir as discussões, as tentativas, os ensinamentos e as soluções dos problemas.
Diariamente é necessário nós percebermos como membros de uma verdadeira equipa de trabalho, com a missão de somar esforços para concretizar realizações e para obtenção de resultados.
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